sexta-feira, 17 de abril de 2015

Lembra?

Lembra de como nos detestamos a primeira vista?
Como aos poucos fomos cedendo, descobrindo afinidades?
Lembra quando deixou de ser amizade?
Eu lembro. Lembro teu carinho, teu cuidado. Lembro como era sentir que era só meu.
Lembra como o ciúme estampava teu rosto sem emitir uma palavra sequer?
Lembra como estava lá sempre que precisei?
Eu lembro da sua atenção. Lembro da sua paciência, o beijo na testa.
Lembra como eu cabia perfeitamente em teus braços?
Lembra como me apertava Forte, como se assim nos fundissemos e nunca mais precisássemos nos afastar?
Eu lembro. Aquele era meu mundo. Que sinto vivo em minha mente a cada instante. E ele ruiu.

Queimando

Soam alertas
E nada muda
Em frente, um pouco mais
Doendo,
Ignore

O círculo fecha
Resta uma saída
E não é válida,
Lute

Vencido, não destruído
Maior que desejo
Alento que não se encontra, dor que persiste

Resiste
Não cai
Firme, de pé
Há muito por vir

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Só Pra Você Saber

Confesso que no começo fui cética, descrente e até leviana. Eu estava machucada e não iria me arriscar de novo. Não cedo. Mas aí você quebrou. Minhas barreiras, minhas convicções. Me fez gostar de você, à esperar seu "oi", seu "bom dia", seu "dorme bem". Me tornei dependente disso.
E a culpa é minha por que assim deixei mais coisas para você quebrar. Meu orgulho, meu amor próprio, minha confiança. Já não pergunto mais "porque". Não faz mais sentido. Posso me reerguer, e quem sabe tentar de novo. Talvez não exista um número exato de vezes para um coração ser partido.
Só para você saber, não me tornou incapaz, eu não estou amarga. Ainda acredito em mim.
Só para você saber...

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Crônicas de Um Suposto Fim de Amor

Ainda nos falamos. Trivialidades, a vida. Em nossas mentes nos perguntamos se sentimos a falta um do outro, se significou algo.
Me pergunto se lembra como eu cabia perefeitamente em seus braços, de como eu sentia frio...
Você se pergunta por que eu estou agindo assim, como se não passássemos de bons amigos e acaba deixando para lá.
Não verbalizamos nada, mas sabemos o que o silêncio significa. Assim como essa data, a saudade...
Nunca diremos eu te amo, senti sua falta ou me perdoe. Por que não sabemos onde isso iria nos levar ou se poderemos voltar. Guardaremos isso conosco, como um acontecimento remoto, mas não o suficiente para esquecermos.
É isso que é o amor. Deixar ir, tentar levar.
Inconscientemente torceremos para que algum milagre nos una novamente e que assim terminemos nossos dias juntos, como deveria ser desde o princípio. Mas por hora fiquemos assim.