segunda-feira, 4 de maio de 2015

Prazerosa Solidão

E segue aquele que não se vendeu. Que sonha os mesmos sonhos. Que não ouve a razão. Que despertou, enxergou. Que lutou pelo que acreditou.
Segue sozinho, munido de verdades e também de equívocos. Mas quem vai dizer que não é feliz assim? Quem vai dizer que não valeu a pena?
Os alienados, prisioneiros de si mesmos e da sociedade. Os que se dizem livres, mas não ousam, não gritam, se calam, se igualam.
Onde estão suas almas? Sua voz? Seu canto, seu pranto?
Perdidas na superfície da vida de aparências, do correto, do apropriado.
Eles não conhecem a liberdade. Não conhecem o amor. Não conhecem a vida. Tudo sabem, tudo vêem. Nada tem. Vazios. Sempre em busca do que não vai encontrar se não tomar as rédeas da priopria vida e perseguir os próprios desejos. Não os coletivos, mas os solitários. Aqueles que realmente valem á pena.

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