E se eu desejasse pular?
Sem mais nem menos. Apenas o desejo de se fazer sentir. Medo, o disparar do coração.
Ele sempre esteve lá, o desejo insano. Insano, mas meu. Seu. Nosso.
Desejo de quem já quis ter o que contar. Algo para se orgulhar, sem se dar conta de que apenas sua maneira de pensar o destacava. O tornava singular. Singular como todos os loucos são e quase nunca percebem. Estão ocupados demais saltando sem razão, sem questionar.
Sem pesar por que a vida é leve quando não se tem medidas, padrões. A vida é leve quando se reserva o direito de viver cada dia sem se preocupar com o que vai acontecer. Quando se abre os olhos pronto para tudo o que possa vir.
Quando deixamos de ser estratégia e nos tornamos coração.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Salto
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